O RETORNO DO CRISTO

Cristo no Segundo Advento deve realizar, na terra, o ideal de Deus que foi deixado irrealizado na Primeira Vinda... Ele deve nascer na carne na terra.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Tudo está consumado”- Segundo Jesus ou segundo os dogmáticos?


           “Tudo está consumado”
JESUS DISSE DE UMA PERSPECTIVA E O CRISTIANISMO DOGMÁTICO DEFENDE DE OUTRA. A CRUCIFICAÇÃO FOI VONTADE PRIMORDIAL DE DEUS?           

Para entender as coisas, Jesus disse para adorarmos a Deus “em espírito e em verdade”

À pri­meira vista, pode-se pensar que a Bíblia contém apenas profecias sobre o sofrimento de Jesus. No entanto, quando lemos a Bíblia mais atentamente, centralizando-nos no Princípio, percebemos que existem outras profecias contrárias. Como a profecia de Isaías 9, 11, 60 :

 E o anúncio do anjo à Maria em Lucas 31-33, foi predito que Jesus se tornaria o rei dos judeus ainda durante a sua vida e que ele estabeleceria um reino eterno na Terra. Vejamos por que motivo, então, Deus concedeu estes dois tipos de profecias opostas em relação a Jesus.

Deus criou os seres humanos para que atingissem a perfeição apenas pelo cumprimento de sua própria porção de responsabilidade. Na reali­dade, os primeiros antepassados humanos não cumpriram suas devidas responsabilidades e caíram. Por isso, os seres humanos têm um potencial para cumprir suas responsabilidades de acordo com a vontade de Deus ou falhar contrariando a vontade Dele.

Vejamos alguns exemplos da Bíblia. A porção de responsabilidade de Adão era não comer do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Ele podia obedecer ao mandamento de Deus e alcançar a perfeição ou comer do fruto e morrer. Das duas opções, ele escolheu a última.

Na Era do Antigo Testamento, Deus deu os Dez Mandamentos e a Lei de Moisés para que o povo obedecesse como condição para sua salvação. A responsabilidade do povo era obedecer à Lei e receber a salvação, ou deso­bedecer e cair na ruína (Dt 30: 15-20)

Para os israelitas que deixaram o Egito e partiram em direção a Canaã, sua responsabilidade era a de obedecer às instruções de Moisés. Eles podiam agir de acordo com a direção de Moisés e entrar na Terra prometida de Canaã, ou ficarem contra ele e não entrar na Terra prometida. Contudo, Deus havia predito que conduziria os israelitas até a Terra de Canaã (Êx 3: 8) e ordenou a Moisés levá-los até lá. Contudo, devido à sua falta de fé, o povo pereceu no deserto e apenas os seus descendentes puderam chegar até o destino final.

Os seres humanos, assim, possuem a sua própria porção de responsa­bilidade e podem cumpri-la, de acordo com a vontade de Deus, ou não.

 A natureza dos frutos que eles produzem depende do cumprimento ou não de sua própria porção de responsabilidade. Foi por esse motivo que Deus concedeu dois tipos de profecias relativamente ao cumprimento da Sua vontade.

Enviar o Messias era a porção de responsabilidade de Deus. No entanto, acreditar ou não no Messias era a porção de responsabilidade do homem. O povo judeu tanto poderia acreditar no Messias, como Deus desejava ou não acreditar nele, contrariando Seu desejo. Para fazer frente à contingên­cia da responsabilidade humana, Deus concedeu dois tipos de profecias relativamente ao cumprimento de Sua vontade através de Jesus.
Um tipo previa a morte de Jesus devido à descrença do povo (Is 53). o outro previa que o povo acreditaria e honraria a ele como sendo Messias e o ajudaria na reali­zação da vontade de Deus e em sua glória (Is 53).
 Quando Jesus morreu na cruz devido à descrença de seu povo, cumpriu-se apenas a primeira profecia. As demais serão cumpridas na época da Segunda Vinda de Cristo.

Então porque Jesus disse, “tudo está consumado”?  
Depois de perceber que a descrença do povo era inalterá­vel, Ele escolheu o caminho da cruz para estabelecer o fundamento para a salvação espiritual, deixando a obra da salvação física para ser cumpri­da no tempo do Segundo Advento. Por isso, com a expressão “Tudo está consumado”, Jesus quis dizer que tinha terminado de estabelecer o funda­mento para a salvação espiritual. A essa altura, Ele tinha se colocado na posição alternativa de objeto condicional para a Providência da Salvação.
Obs: É tanto que, se tudo estivesse consumado tal como o cristianismo dogmático entende, Cristo nem precisaria voltar mais uma vez mais e com certeza já estaríamos vivendo no Reino dos Céus na Terra.
    O apóstolo Paulo também não precisaria proferir tais palavras: Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável ho­mem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim, que eu mesmo com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, sirvo à lei do pecado. — Rm 7: 22-25
Pois qualquer cristão devoto estaria livre de qualquer contradição interior.
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós... Se dissermos que não pecamos, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós. — I Jo 1: 8 e 10
Nós, que recebemos a salvação com base na crucificação de Jesus, não podemos libertar-nos das cadeias do pecado por causa do pecado original que ainda está bem vivo no íntimo de nosso ser. Contudo, para erradicar o pecado original que não foi eliminado por Jesus, deixando a Providência da salvação física incompleta, Ele tem que voltar à Terra e só então será cumprido o propósito da obra da salvação de Deus, tanto a nível espiritual quanto a nível físico.
Desde o tempo de Jesus os cristãos têm acreditado que ele veio a este mundo para morrer na cruz. Eles desconhecem o propósito fundamental pelo qual Jesus veio como o Messias, e não têm compreendido a salvação espiritual que ele nos trouxe, julgando ser esta tudo o que a sua missão implicava. Jesus queria ter vivido e realizado o seu destino; no entanto, devido à descrença do povo, morrera com um coração repleto de desilu­são. Por isso, é necessário que surjam na Terra noivas fiéis, crentes de pro­fundo coração, que possam aliviar o amargo e doloroso coração de Jesus e exaltar seus desejos antes de sua volta como o noivo. Ainda assim, Jesus lamentou: “Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?”, prevendo que, quando voltar, o povo estará provavelmente mergulhado nas trevas.
Conteúdo extraído do livro Princípio Divino.

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